11 de set. de 2007
hoje o mar apascenta os homens
como se fosse imensa campina,
da matéria mais fértil e pacífica.
hoje o mar é uma grande fêmea
em seu momento mais próprio
e está emprenhado de dádivas.
nem lembra ser aquela criatura
que a tanto fascínio amedronta.
o mar de hoje é um céu na terra,
o horizonte que ao nosso pé está.
não penso mais um outro paraíso
além deste que nos abraça já.