9 de out. de 2006




Embaraçam tantos dias assim escorregando entre dedos.
Lá se foi mais um. Ou sete.
Aquilo tudo por um fio, como na vida.

Uma lança, o ajuste da saudade.
A trança vagarosa, uma teia grossa, grudada em olhos de esquecer.
Olhos de acreditar.
Há porque mistério nas palavras. Há porque fio tecido.
Paradoxo, tudo final, onde havia começo.



Escrito por Leila Andrade 8:47 PM

 
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