27 de mai. de 2007



Porque sério, quando me enrolo nos teus braços-noite, penso, falta-me alguma razão,
ficou pendente no primeiro ponto, aquele donde começamos a vida, alimento de viagens não ainda decifradas.
Durmo melhor no teu colo, posso até escolher os sonhos-pesadelos que me despertam ou o olhar de vida que me dedicas ao amanhecer.
Não sei se era vidro. Não era.
É amor em cada pedaço da noite e no claro do dia.

Em cada pedaço do caminho-ponte.
Ainda esqueço de mergulhar na água corrente do rio que passamos.
Preciso apenas amanhecer em teus contornos sonhadores leves de mistérios

e basta.

Escrito por Leila Andrade 8:38 PM

 
16 de mai. de 2007


ângulos improváveis
olhos de procura
a parte mais doce da vida
o mar negro esconde
como sonhos na madrugada

Escrito por Leila Andrade 3:45 PM

 
8 de mai. de 2007



A paixão me deixa em desamparo
tal rio que corre. Tenho a sede da insegurança.

Aquela conversa nunca mais se repetirá.
Te aviso dos meus presságios.

Esquece da paixão atravessa o pântano
os mesmos pés limpos de sempre.

Escrito por Leila Andrade 10:00 AM

 
<BODY>