Penso a
vida sufocada na própria carne,
incessante, árdua busca,
encontrando dos becos as saídas.
Poesia das esquinas.
Melhor caminho o das imagens,
outro o das palavras.
A vida dos outros não oferece os atalhos costumeiros das nossas próprias, estaciona na primeira esquina e espera o dia acontecer como se fosse verdade comum a todos, aquela estrela cotidiana que queima qualquer braço.