11 de out. de 2007





Insiste do tempo de chuvas
um longo caminho invisível
de águas por dentro.
Deixa o corpo impossível
de medir o passo.

Do agora cabe ao vento
revelar teus segredos flexíveis
abrindo um céu, novidades,
o sopro misericordioso
de deuses descansados.

Aprenderia destas águas
como ser amargo, pouco e límpido,
quando os destinos persistirem
em danças cruéis e escuras.

Escrito por Leila Andrade 11:35 AM

 
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