15 de fev. de 2007
Por mãos inocentes
uma varredura do inusitado
trouxe o souvenir da fantasia
preenchendo o lacônico do tempo.
Seu sons,
talvez gritos,
ousaram romper a cadência entediante e alienada
de um grande motor:
pseudo-equilíbrio da ordem indesejada.
No entanto percebe-se a insistência
até quando a repreensão mede o contraponto.
Foi preciso sentir um lugar em separado
para deixar brincar jogos sutis de liberdade.
Aonde habitam tais pequenas criaturas
um ponto visível já não se basta.
Deixa-se passar tudo pelos ruídos ofuscantes
e quase ninguém entende aquilo que transcende.
Um signo se faz desenhar
por contornos aparentes de um tudo.
Quiçá trará de volta o adormecido
naquilo que lhe furta a porção do sonho.
O poema é do meu poeta queridíssimo:
Fabrício Brandão
http://www.baratos-afins.blogspot.com/
Escrito por
Leila Andrade 10:53 AM